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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Paradise Elvenpath





Inescrupuloso aquele que ousa me acompanhar,
Sigo as trilhas não trilhadas os pés não marcados,
Onde os navegadores mais corajosos e irados
Não alcançaram onde alcanço.

Pés delimitados, seres inalcançáveis,
Vejo plantas unifoliadas, seres monstruosos,
Que se aproveitam destas, e tudo que lhes
Parece digerível, com barba longa
degolam seus amigos, e destroem o sentido

Sereias que buscam-me devorar,
Uivo que causa-me arrepio,
A bruxa da lua há de buscar-me

Escura noite de densa descrição
Masdeválias gigantes cobriam meu rosto,
Povo que uma vez tivera a etnografia inexistente
Julgavam-me com os olhos, e caçoavam
com suas feições.

Asgard temia tal lugar, Jotunheim não tinham gigantes que se sentiam
anões em meio aos monstros. Alfheim, repouso dos Ljósálfar

É para aonde as almas que ousaram tentar alcançar tal lugar

Vivem eternamente.

Ando sobre o lago para que os demônios
Não se atrevam em puxar-me
Olho para o céu para que meus olhos
Não se ardem em ardor,
Pulo outra vez

Völuspá chegará, meu aflito morrerá
Fim do mundo venha leve-me e me eternize
Fim do mundo caçoe da minha iniquidade
Limpe-me da pureza e traga-me a sanidade.

Edda tragará a todos o conhecimento desse lugar
A tinta não está morta, e a pena sem espírito
Mas a alma destas vagavam a procura de aventura
Deixando seu corpo sólido morto
Outra vez tua tinta mágica redigirá.

Caio em uma relva, onde as flores não murcham,
diferente de todos os sentimentos depositados lá,
Quando saindo daquele terror,
 Encontrei um belo nome para o lugar:

Vinícius

Texto por: Vinícius


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