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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A New Day Has Begun

A New Day Has Begun - Vinícius

Morte aos puros, vida aos santos, espírito aos perdoados.




A noite, com sua última goteja de sangue, se empunha forte me destruindo interiormente, lamentando a dor passada e trazendo a que se tornará presente.
Me deixando no chão, me fazendo cravar as unhas na areia movediça, me fazendo ter esperança no que morreria tão breve, me despindo, me esvaindo.
A lua, pela última vez, se sobrepôs à negra nuvem onde refletia, em mim, sangue da morte. O Sol surge trazendo seus filhos, trazendo a nuvem incólume, pura de todos os versos machucados,
emergindo da negra vastidão de uma montanha eterna; trazendo luz aos que estavam no chão.


Com a chuva trazendo espírito, me levantei do chão. Com os anjos soprando esperança aos meus ouvidos, ousei olhar para cima mais uma vez. O céu se fez roxo e a aliança que Deus fez comigo outra vez se surgiu no céu...eu posso viver! Creio que a noite chegará por mais um instante, mas os anjos enviados pelo sentido me deram forças para ainda permanecer vivaz!
Quebre a dor e o punhal, arranque da dor o sentido e o traga para esperança, tire a monotonia dos pés e traga a mim a vida! Agora tirando as escamas dos olhos, vejo que sempre pude me virar para o Sol...mas eu gostava de me lamentar e pedir por socorro aos montes solitários.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

SMS

SMS


Socorra Meus Sentimentos, por agora.

Eu estou abalado. Sim, consegui ser abalado mais uma vez. Essas vezes singulares são diferenciadas, em seus níveis e graus. Mas fui internamente movido.

Meu físico, internamente, responde. Responde mal, desorientado. É como se uma reviravolta tivesse acontecido entre meus órgãos, e a acidez do meu estomago estivesse num nível implacável. Minha mente não sabe que cor vê, que luz seguir, ou que proporção dar ao momento.  Por fora sou eu, e mais nada. Quente, como Mercúrio, mas na real proporção, gelado. Nenhum músculo se mexe por razão qualquer. Movimentos, agora, são muito bem pensados.

Com dificuldade eles são repensados.

Eu não quero chorar, eu não vou. Não vou entrar numa montanha russa de sentimentos. Só quero confortar essa sensação junto com meus pensamentos. Só quero traduzi-la de alguma forma... da qual tenho dúvida.
Sem palavras, sem som e sem visão.

Acalmo meu tornado, me conforto neste banco, ponho a mente a se expressar. Ali somente eu e minhas notas secas. Estas que com o tempo vão se tornando profundas e incessantes. Que transbordam no piano só o que a insônia pode me trazer. Ah, dor momentânea! Prive-me dessa angústia, dessa dúvida, de toda a discórdia que o fundo do meu peito, e do fundo de minha cabeça. Que aflige a mim.

Tocaram em minha preocupação, acionaram o dispositivo da reação. Não duvide de meus planos, pois a praticidade e a rapidez andam junto a mim. Alertas.

Procure sair desse sono profundo, em que somente se vê a ti. Destrua esse espelho velho, que não reflete sua identidade, Ser precioso a mim. Nada de mal desejo a alguém que só ajudou a mim a me tornar quem escreve no momento.  Só desvie dessa reta que acha tão bela, tão formosa e procure me encontrar na esquina, que você deixou lá para trás.

Lá estarei esperando embaixo das placas de sinalização. Trate de me dar a mão para cometermos esse erro juntos. Eu posso tentar ajudar a acender essa sua interna luz queimada.

Socorra Meus Sentimentos, por agora. 


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Impaciente Pienet

Impaciente Pienet


Os holofotes centralizavam dois únicos personagens.

-Correntes, porque não dão liberdade as ondas de vida que transbordam, incessantemente, deste rapaz?

O garoto se sente frio, e perde o foco de sua apresentação. Naquele momento, era sua fala. O outro personagem insiste:

-Porque? Poderia me responder?
Em suas mãos a poesia mais fria de toda a sua história na capela. Letra grossa, minúscula, sem sentido ou vontade. Decide guardar palavras tão fracas e perdidas.

-Que poesia? –disse o sábio rapaz – "Que Poesia? Retire uma rosa deste canteiro, com cuidado. Com um pincel, cubra suas pétalas de várias cores, sem as escolher anteriormente. Junte um pouco de terra, água e recoloque-a no jardim. Agora espere para que ela exale aroma, espere para que suas pétalas sejam consumadas pela tinta, que a rosa volte a viver com fidelidade junto à natureza. Perceba que deu a ela um fim. Isto já não é mais uma preciosa representação de pureza de uma linda criação. Você a transformou. Agora ela é o que quiser, mas procure mudar seu nome, já não mais a rosa que retirou.

Que poesia? Aquela rebuscada, que se alarga e comprime. Nas linhas da folha de papel, sem motivos verdadeiros. Sem um brilho, uma cor; e pouco contraste. Está mexendo com arte, tome cuidado! Não se esconda de razão qualquer que vá trazer um pensador aqui novamente. Melhor, este estado novamente.

De onde se tira palavras avulsas, jogadas ao léu? Quando deitado sobre a mesa (mãos vazias, olhos cansados, mente embriagada) Imploro por mais uma gota de sensibilidade para manuscrever, nesta sensação que me recorda de uma estranha obrigação. Ah, assustador Instante de luz!

Que uma gota, que me falta na gaveta e neste bloco sem fim, entre em contato com essas cabeças pensantes que me observam atentamente. Eu não estou à frente de um movimento, lutando por uma razão abrangente e tão heroica. Não precisei batalhar pela prata, e quando a usufruo só tenho o direito de mesma meta. Aqui agindo, estou do meu jeito, afim de dar um ponto final nesta folha. Que absorveu um pouquinho de cada pedaço meu.


Deixe-me voltar a minha busca por luz. Não abrangi o que quis neste momento."

O rapaz se volta à porta de saída. E, em um silêncio profundo, parado na porta de saída, grita: "Este sou eu, o velho sábio. A jovem criança, a inocente criança que a ultima coisa que quer é chamar a atenção. Voltem seus olhos ao palco, eu tenho algo que preciso escrever."



Pienet

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Uma Estranha Alusão do Prazer

Autoria de Vaskz e Vinícius.

Uma Estranha Alusão do Prazer


Limpando meus olhos, esperando que esse embaraço se tornasse caminho, a luz queimou meus olhos. Esperava que tua graça se renovasse a cada dia, mas fui preso por correntes de dor. Minha mente privada de sua obra conheceu o que nunca quis ver. Minha luz se extasia em mãos perversas. Não sei se o bosque branco me levará ao sono eterno, para que eu não respire mais. Nunca mais!

Prive-me da dor, ou da sabedoria! Suas mãos atravessaram minha consciência e seu conhecimento, a minha inocência. Não posso prometer para mim mesmo que conseguirei ver outra vez, e que a luz ressonante brilhará outra vez, agora que gosto das trevas brilhando em mim.

Percebo, então, que você continua ao meu lado. Onde sempre esteve, mas agora, em suas mãos, o que já foi uma chama forte e fervente é hoje fracas fagulhas de um antigo fogo aconchegante. Ainda é possível sentir as faíscas arderem em minha pele, e demonstrarem a mim que sempre necessitarei de tal sensação. Dentro de mim posso observar que não há mais nada além das últimas forças de esperança. Minúsculo, esse tom esverdeado, em meu espírito, é mais do que sobras de minhas desilusões e de meus pensamentos desvairados nos momentos de plena dor e sofrimento. É também o único raio que reflete dentro de mim.

“Quem tem luz própria incomoda”. Posso perceber que isso terminará esta noite. Tenho a mim e a você como um só, e nunca precisei tanto de meus pensamentos maquinados pela madrugada. Dentre estes, você e dentre nós uma tempestade sem fim. Necessito dela, mais que a mim. Protejo-me dela e avisto o sinal, no fim deste duvidoso corredor de escuridão profunda.

Entendo que não viverei no pátio da árvore branca mais, onde todas as coisas são tão frágeis. Sua insanidade cobriu minha lucidez, o fogo em mim que uma vez ressonava como forte e temível se apagou com as lágrimas da solidão. Eu encontrei alguém que teve sua luz apagada em vez. Só encontro a razão em mim mesmo de ousar dizer que esse fogo se tornou forte quando as lágrimas foram quebradas, e as mãos finalmente dadas. A solidão me trouxe a dor, mas tua companhia privou meus pés de caírem em cacos da igualdade. Eu não sei se quero que você se vá, pois você é a razão de ainda estar forte para quebrar minhas raízes. Mas não sei se a ideia de ser afogado pelos meus sonhos consumados seja ruim.

Oque eu realmente sei é que não faz mais sentido permanecer aqui. Estou deslocado e destacado do onde não pertenço mais. Apesar disso, tenho o prazer de afirmar que oque encontrei fora daquele pátio vai ficar comigo para sempre, e vai ficar carregado em mim em todas as suas formas e facetas. Todos os seus lados e jeitos. Eu vou escolher como visualizá-las, mas provavelmente o farei da mesma forma de sempre: quebrantando-me. É este o lugar que me mostrará verdadeiramente a lugubridade, tão antiga e consumidora companheira. Devo me arrepender de pensar que ao redor encontro o fundo falso, sendo que na verdade não poderia ser mesmo mais verdadeiro.

Deixado no chão pela consumação de seus atos, me aprofundo nas minhas raízes mais íntimas. Vejo suas veias esvaindo sangue perverso, cintilante razão não me encontra em estado de decidir a o acordar da morte. Deplorável ponto chegou, extraindo das minhas vestes minha pureza um dia encontrada. Desfiando-a, procurando se ainda existe que o me fez ver através de meus pés. Meus sonhos evaporam fazendo você expirar toda a fumaça negra. Minha chama se apaga, o dementador me chama para mais uma noite roubar um pouco mais do meu espírito. A chama se esvai com o tempo. Achei a quem também foi roubado. As mãos não dadas se tornaram mão, o espírito morto se tornou vivo, e a cinza da morte ressurgiu no fogo.

Meus olhos não estão mais tão sujos, minha visão já não parece tão embaçada. Avisto um ponto final. Posso acreditar numa conclusão para tudo isso? Sem hesitar, confirmo que já tenho uma resposta.



*Foi um grande prazer escrevermos juntos, querido irmão*

domingo, 22 de janeiro de 2012

Lied der Sinfonie


Allegro
Precioso relógio vital, que calcula o tempo do alvo.
Vista meu alvo e centraliza nele, sem perder ele de vista.
Dá a mim ponto fixo, conclusão. Torna-me veloz e sem limite.
Chego ao fim com destinação e finalidade. Com intenção e desígnio.
Prático e positivo, não sou homem lento.
Racional e perceptivo, não sou lata e parafuso.
Alegre, mas não muito. Um pouco Majestoso.

Scherzo
‘’D menor’’
Coração grita, fala alto. Sabe demais.
Tento-o, mais e mais. Intocada mente confusa.
Indecisa. Complicada como a mim mesmo,
Não vai ditar o Eu de espírito agora.
Com meu discurso preparado e em minhas mãos,
no tempo do desenrolar do pergaminho
calo a boca, e deixo que o próprio Eu (mais verdadeiro impossível)
proferir e cantar. O recitar não se cabe mais a este momento.

Adagio
Andante e moderado é o ouro a preencher espaço.
Cegos contempladores ignoram a luz e o astro brilhante
sem sabedoria, sem seus pensares não sabem do saber.
Mentes voltadas a direita, cabeças preocupadas com o fim da reta
não podem compreender o tilintar do cofre abundante de almas salvas,
mas são capazes de invejar o tesouro do fim da cruzada.
Tolos, não sabem o verdadeiro sabor do tesouro.
São ignorantes. E tão complexos, longe do céu
sem diligenciar por perfeita oração, simples pedaço reflexivo de gratidão.
‘’Gratidão, a perfeita oração’’

Recitativo
Athame e punhal em mãos, fora de si ou de linha clara
que passa paralela aos olhos abertos e atentos.
Sangue! Sangue! Não posso me opor a ele!
Quem é capaz de se opor a símbolo tão carregado
não pode pensar fielmente em sua liberdade,
se depois que solto, ainda sente as correntes puxarem seus pés.
Para de volta de suas cadeias. Estes são, devidamente, não-livres.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Expansível Pienet

Expansível Pienet

Liberdade
Tolerância
Crítica
Poesia
Arte
Luz



A questão é: Não para!
Se expande, continuamente. Como o espaço, se expande para todos os lados.
E parte Eternamente! Abranjo mais um pouco de luz, mais um pouco deste brilho ofuscante tão perturbador, tão chocante, inesperado, anômalo, extraordinário.
Que me chama, sem cessar. Está tudo arquivado, para eventual consulta.
Me sinto tão bem, mesmo sabendo que não sou mais capaz de ver o fim da fronteira.
Daqui, de onde estou, o espaço está totalmente ocupado por uma fina névoa. Através da névoa posso ver um astro a brilhar.
Enquanto ele estiver, vou procurar por ele. Sem impedimentos, percebo que não tenho obstáculos para crescer.
O Astro a brilhar. Este astro está longe demais! Não me importo, chegar até ele não é meta de ninguém. Contudo, estou sempre a cumprir minha contínua meta.
Quanto mais próximo dele estiver sei que será melhor. Se tornou um vício. Parece que existe algo em mim que pede por todo esse movimento.
Expando-me para suprir-me. Uma percepção misteriosa age dentro de mim, que pede por mais.
E mais, pois essa percepção reconhece quando necessito de luz.

Este sou eu: louco, mas brilhante.

Meus horizontes estão sendo mais deliciados por mim.
A extrema importância que coloquei neles praticamente pode me definir. Define tão bem que me asseguro  da ofuscação mental.
Não podia estar mais feliz com isso! Torno-me mais claro, e sei que logo mais estarei  escuro. E assim, adiante, me encontro num universo de fases.
Vários ideais me controlam e me modelam. Mais um feixe me toca, e este foi de extrema grandeza.
Pelo jeito absorvi tudo que precisarei neste instante para continuar a me expandir infinitamente mais.
Não é como sentir, é muito menos complexo que isso. Tomo mais como lição, que tiro de mim mesmo.

No fim das contas, me tornei um mestre na arte da Tautologia. Certo?

Pienet


sábado, 14 de janeiro de 2012

Complexo Pienet

Complexo Pienet

Hoje não vim por expressão, ou para arquivar alguma memória patética. Vim para me explicar.
Não encontrei sentido em me explicar em forma de palavras, mas sinto como se fosse necessário. Passei algumas horas ao ar livre antes de voltar para casa. Como de costume termino o dia em minha escrivaninha.


Enquanto houver cor nas partículas de vida que o Sol ilumina neste belíssimo jardim de borboletas brancas, ainda haverá razão para todo esse sistema complexo funcionar. Continuarei com minhas metas frágeis para serem compridas.  Ainda terei motivo para enxergar, para contemplar. E mais tarde, reservar um tempo, uma pena e um papiro. E escrever. Ainda existirão aqueles que compreenderão minhas palavras, e que de mil e uma formas diferentes as usarão para preencher um fragmento de complexidade espiritual em seu interior. Essa arte, que simplesmente cabe a mim a escrever, é tão pura de defeitos que posso ser simples e intenso nas mesmas proporções. Meu objetivo nunca foi ser complexo. Meu objetivo é que se forme complexidade através dessa arte. Arte! Patético que sou, chamo meu arquivo recheado de palavras de arte.  Dentro da minha mente tento sempre significar um momento. Que me dói, dói. Persinto como uma emoção crua. Isso me machuca, mas me contenta. Na verdade, é uma das poucas coisas com as quais posso me contentar após encher minha mente de ressentimento. Nem sempre dor, nem sempre felicidade. Poucas vezes denúncia e sempre procura por mansidão.

Pienet II


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Confuso Pienet


Confuso Pienet

-Nem eu compreendo minha forma de compreender o mundo. Tem algo em minha boca que me faz sentir mal. Minha boca abre quando  quer e fecha quando este algo alcança seu objetivo. Desde então carrego tinta e pena nos bolsos do meu casaco.
É lua nova, sinto como não tivesse ido dormir. Lá fora o breu é vazio. Estou desorientado, não abalado. Entenda isso de uma vez! Minhas palavras descansam em algum riacho de cores vivas. Meu pensar implora por descanso, mas não posso fazê-lo. Preciso dele todos os dias. Meu arquivo, minhas palavras e meu pensar se tornaram o que gosto de chamar de escape. Posso afirmar que a vida sem estes é inimaginável ultimamente.

''É preciso sentir. Alguma coisa. Sinta e você perceberá  o quão belo é o som das batidas de seu coração! Cada batida está relembrando que dentro do peito de cada um de nós um complexo sistema que trabalha por vida. Vida esta que vai indo, e indo por razões. Razões e objetivos. Unindo o sentimento de Viver podemos continuar no caminho de nossas metas. Elas existem e se tornam base de sobrevivência.''

-Honrou seu respirar hoje? Ao menos contemplou a beleza das borboletas ao pousar nos lírios do jardim? Quanta arte existe ali. Enquanto ignora Pienet que sou faria tudo por um feixe de vida. O contemplaria ao máximo enquanto sinto inveja de suas tão belas viseiras. Abra a janela de outra forma, tente honrar o presente que tem. 

''Acumulamos oque chamamos de tempo e percebemos nesta caminhada o quão importante nos tornamos ao final das contas. Uma razão deve existir para que continuemos pisando em solo firme e planetário. É necessário lembrar de que nesta cruzada entre emoção e raciocínio o homem tende a relacionar, a elevar e falhar conosco. Cada vida ao nosso lado só está ali para, de alguma forma ou de outra, nos tornar melhor do que já somos.
Quando estamos melhores nos sentimos melhores. Quando nos sentimos melhores procuramos por vida em intensidade. Mas ao provar dessa intensidade sempre queremos elevar seu nível. Percebemos como é sublime aprender a viver, como é belo acumular memórias. Só oque procuramos é vida. Vida abundante. E que seja com intensidade, de preferência abundante.''

-Ninguém deseja a morte. Há dúvida, questionamento. Não haveria se todos soubessem que nela se localiza o raio mais intenso de vida. Mas que isso fique salvo em meus arquivos. Já basta transcreve-los para papiro.
Não vê? Viver é estar nos mais altos patamares de mansidão! Não estão todos cansados de ler e ouvir que Eu Procuro Por Mansidão?
Eu Procuro Por Mansidão!!!
A questão é: não é para todos.  Vida não é para aqueles que não conseguem suportá-la. Juro me dedicar a ajudar estas almas. Neste enredo de drama quero reunir aqueles bons homens na chama que vive em meu peito. Quero amar aqueles bons seres por todo meu respirar. Vou me diminuir para que uma vida possa crescer e me amar.


Pienet l

Alimente a Máquina

Alimente a Máquina


Era uma vez uma máquina. Terrível seu manuseio!

Que de tão terrível, nunca foi consertada.
Seus botões, teclas  e alavancas
São todos comandados por você.
Seus parafusos, engrenagens e porcas
Funcionam a base de suor, saliva e lágrimas.
Tudo seu.

Essa tal máquina permanece ligada a uma fonte;
Inacabável! De sucesso, conquistas e esperança.
Suga os vestígios de bons atos e cospe podridão.
Apesar de tal resultado a máquina não para.

Ela não tem pausa. Você sente, sofre, mas não quer pausar.

Alimente a máquina, sofra e aprecie do seu próprio cálice depreciativo.
E adivinha só: o conteúdo deste sai no fim dos tubos de drenagem!
Destrua-se, jogue fora oque restou de ontem.
Puxe a alavanca, drene tudo  e perceba seus erros.
Cometa-os novamente. E novamente.
Não aprenda nada com eles. Jogue seu raciocínio para dentro!


E deixe a chaminé expelir fumaça negra.
Alimente-a com oque há de melhor no mundo,
Destrua este mundo lentamente.
Arrependa-se disso e finja se importar.
É tudo oque a maquina mais quer de você.
No fim eu não vou rir de você, vou sentir pena.

Quem diria que um dia seria você parte de uma máquina?
E o pior, comandado por ela? Você não passa de parafernalha. Preciosa.

Acorde.
Olhe o relógio.
Está quebrado, esta é sua pausa.
Faça desse tempo um bom proveito
Que mais tarde você não vai querer se atrasar.
Não vai querer falhar com a máquina.













quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Meu Belo

Tão modesto, ingênuo e parvo que prefiro precaver-me de tais palavras.
Largo a pena, começo a recitar:



O Meu Belo é diferente do seu.
Eu sou incomum. Eu simplesmente não me adequo
Estou longe. Longe do ponto médio
Atravesso a escala, fujo do mesmo.  
Incomum.

Eu não tenho máscara
Talvez a Minha máscara
Branca, Limpa,
Fora de domínio, autoridade,
Moral, controle, crédito... De influência!
Para enxergar, por mim mesmo.

Se uma máscara é oque me faz ser assim
Que eu continue com ela  
Visto minha própria máscara para ver
O Belo como mais ninguém
Acredite, O Meu Belo é diferente do seu.

Pena nas mãos:
Espero que não me julgues mal pelo simples e evidente fato
Do meu mundo estar friamente fora dos patamares que segues.
Tudo oque diligencio é mansidão. E só mansidão.