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domingo, 13 de outubro de 2013

Vide Vida!














Somos um vetor
Há aqueles que mencionam reviravoltas
Porém, a vida, objetiva, sabe o caminho rápido
Não que esta não aprove dificuldades
Ao contrário, ela é inerente a complexidade
Entretanto, curta, longa, distante
Não aprova enigmas

Um novelo de lã
A um chute de se desenrolar
Ainda impreenchida(sic), suavemente desenha no chão
Como uma oferta no piso de madeira
Escolhe o caminho grande onde a luz não toca
Ou foge para ver o sol

Há os vivos
Os que rolam no revés
Os que sobem tanto, que no último andar do apartamento, caem
Os que, incolores, são passíveis a serem pisoteados

Ainda, AINDA!
Há os que carregam vida
Aqueles que não se contentam em viver
Aqueles que ultrapassam outras linhas
Aqueles! Os revoltosos!
Ora perseguidos, ora abraçados

São os que marcam o tempo d'outras linhas
Que desentoam-a no compasso
E a faz mista com a clave de fá
Afinal qual a graça do Si branco
Se não á notas pretas pra lhe fazer companhia?

sábado, 5 de outubro de 2013

Vidrosseria













Queria me dividir, mas era espelho
Dei um soco, fragmentei-me
Fragilmente, sou pedaços
A um sopro de cair
Distorcido!

Vejo as mesmas quatro paredes
As sombras desenhadas n'uma delas
Um espelho em um quarto é irrelevante
Sempre de perfil, vejo desenhos do reflexo

Não há janelas, o Sol não me invade
Queria queimar os olhos
Mais evitado!

Desejo a brisa de outono
O dia em que serei levado
Cortarei as faces
Longe de mim, não me recordarei

Desejo um martelo
Que me petrifique no nada
Torna-me areia no chão
Pérola transparente

Desejo a inexistência
Ser o que as rochas pensam
Penetrar a vasculosidade do nada