Blogroll

About

Blogger news

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Ode a minha velha amiga solidão.


















Mais uma vez a saudade
que ja nem mais sabe bater na porta
Me invade todo dia
Ai q sabor à vida seu sorriso traria

Todo dia sinto vontade de comemorar você
de sentir a companhia da amizade
Todo dia do ano
Eu esperei cada giro que a Terra deu
Pra cantar pra lua
O uivo que só você ouve

Da Lua mais misteriosa
Até seu momento máximo de plenitude
Te dei a chave
Para conhecer todas as estações da minha vida
Passado, presente e um pedido

Seus olhos me navegam
e eu, pois, navego neles
serenos, cheios de dor,
de verdade
Mas os olhos são apenas funcionários de nossos corações

A mais bela poesia escrevi com você
à luz lunar
no porta malas
esta aqui, é só um relato
representa a beleza da poesia
mas não traz consigo o que só a sua presença cria

"Saudade é como dor em coração
É gripe que piora quando noite Como doença de cabeça na compressa, a prece, a previsão! De olhos fechados, a saudade é o doutor da dor de coração!"

Saudade, transformada em poesia, nas mais pelas palavras dita O que habita no imaginário Inóspito, algoz sem sentimentos e cruel Dilacera o corpo e alma Como o corte de lâmina afiada rente ao corpo Me rende toda noite De joelhos sem força me contorce Saudade
Sinônimo de desejo Por algo que não mais "está Meu desejo que pulsa a cada chamada, vibra a cada farol dos carros que passam... passa, jamais passa. Todo dia, com uma constância indiscutível, um chamado, um uivo solitário de um filhote, desacompanhado da mãe, um, dez telefonemas. Saudade. Que intensidade eu pude conhecer quando visitei meu coração. Vi, que quando eu disse que te quero, havia muito significado em cada palavra. Havia sinceridade crua e vibrante. E por vez, o medo que aflige corpo, alma e coração, paralisa as palavras, e eu que agora me faço de poeta, no momento do medo, obtenho vocabulário limitado, pareço distante, mesmo tão perto. O medo que açoita, mata a alma. Mas eu já me revivi umas mil vezes, e em uma delas, eu vi que o medo é só um monstro que alimentamos. E eu que nunca fui de ficar sem
palavras, colecionei tantos medos perto de você, que... . . . O medo da mente é a pior escuridão que se habita. Mas aprendi, que é no escuro que se constata os sentimentos verdadeiros, e lá descobri que meu maior medo é te te perder. Me perdoe, amor se por vezes eu não te dei espaço, mas entenda, eu já não desejo mais por espaços, desejo proximidade, desejo desespaços. Te quero por inteiro, te quero todo, e o tempo todo. Mas não te tenho todo tempo, se não à mim. E por isso, só, sinto saudade. Sou todo saudade.
. . . Saudade quando cresce perde a casca e vira a solidão!


Poucos conhecem a solidão, escreve, muito sério!