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sábado, 21 de junho de 2014

Sou de todo, Objetivo

















Eu dei todos os passos possíveis
Analisei o mundo e suas variantes de toda perspectiva
Viajei tempo, espaço, confrontei a matéria
E ainda estou aqui.

Tentei ir para "lá", mas quando chegou;
Permaneço aqui.
Tentei esperar amanhã, mas quando chegou;
Ainda é hoje

Me esforcei para chegada do logo
Quando chegou, notei que já é agora
Não posso me abandonar e visitar logo adiante
Me carrego, sendo sina

O tempo é paradoxo
Me condicionando a mim.
A solidão é antinomia
Pois nunca me abandono.

Sou um vetor no tempo
E não posso fugir do agora
Vivo-o. Aqui!

"A separação de passado, presente e futuro é apenas uma ilusão" Einstein 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Trais

















Trêmulo, falho nas palavras.
Estou enfim, exaustado
Carregado pelo meu passado
Sem amigos à ponta da carruagem

Vago na minha mente
Me constranjo com minhas lembranças
Tudo me repudia
Remete-me a mim

Transportado para o chão sólido
Sinto-me forma volúvel
Transduzindo como corrente
Um jorro sanguíneo

Vejo a faca resplandescente, agora
Atrai-me como mariposa
Pousa sob meu peito
Lastimo o oxigênio roubado

A terra leva-me tão profundamente
Que na inércia, fico insensível
Não mais frio que já era
Defuntado
Não mais só que era
Parto.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Ao Pé do Inverno


Mas então
Depois de toda essa experiência
Até aqui
O que nos custou tudo isso?

As lágrimas que retemos 
As cicatrizes que abrimos
Os sentimentos que enterramos
Fases e fases atrás? 

Do que me adiantou simplificar
Tudo que sempre complexei 
Do que adiantou prolixar(sic)
Se escancarei tudo mais tarde?

Ah, eu não sei
Se evoluí, se regredi
Se foi compensador mergulhar
Onde só fluí e fluí
Até cansar
E morrer
Ao pé 
do 
Inverno.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Aridez

amor me soa simplista
Empático e celso. Neutro
Sabido demais, mas sem didática
Me ensinou a não entender nada

amor é sumariado, mas sem método
Desleixado, mas preocupa demais.
Distante, com certeza.
Entrar em uma luta com facas
Por um pote de nada.

Eu sou ingrato com o amor
Nem nunca soube ter apologia
Me soa trivial, mas sei que não é vasqueiro
É clandestino, mas não sabe roubar nada.

Nunca valeu a pena
Mas hoje eu estou despenado.
Cheiro que deixa rastro.
Não lhe quero mais
Quero elucidação! Razão e objetividade

Esse aí me soa indiferente
Cumpro pena por uma saciedade
Que o amor nunca satisfez.
Mas que ontem a noite foi suprida