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sábado, 5 de outubro de 2013

Vidrosseria













Queria me dividir, mas era espelho
Dei um soco, fragmentei-me
Fragilmente, sou pedaços
A um sopro de cair
Distorcido!

Vejo as mesmas quatro paredes
As sombras desenhadas n'uma delas
Um espelho em um quarto é irrelevante
Sempre de perfil, vejo desenhos do reflexo

Não há janelas, o Sol não me invade
Queria queimar os olhos
Mais evitado!

Desejo a brisa de outono
O dia em que serei levado
Cortarei as faces
Longe de mim, não me recordarei

Desejo um martelo
Que me petrifique no nada
Torna-me areia no chão
Pérola transparente

Desejo a inexistência
Ser o que as rochas pensam
Penetrar a vasculosidade do nada 

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