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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Morta Essência

"Cada vez que você faz uma opção está transformando sua essência em alguma coisa um pouco diferente do que era antes."

Monstro da parede!
Estou partindo, junte suas tralhas 
e a lance no nosso inferno interior. 
Queime a essência viva a sanidade. 

As vestes negras devastadas pela
essência corrupta, insana, dementadora. 
Se tornam outra vez nítidas em meio ao sol, 
um espelho puro para refletir a pureza. 

Purificando a alma
As gotejas escorrem dos meus olhos.
Limpo mais uma vez, puro e santo
Mas ainda sou capaz de dizer
Perdoado, Mudado.

Entregue sobre o pano sujo
Apagando lembranças
Me juntando as trevas
Não destruindo o que sou
Me tornando o que era.

Por favor, a chance de viver outra vez?
Por favor, ainda terei mais um olhar ao insano?
Ao profano, ao encanto, a dor, ao que chamamos de você.

Estou queimando a essência,

não para recomeçar
mas deixar ela queimando,
para que assim como uma espada,
eu possa forjá-la.

3 comentários:

  1. Vini, eu vejo um...renascer quando leio esse texto e isso me deixa feliz. Continua escrevendo porque você tá ficando cada vez melhor nisso.

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  2. Vejo que tens um vocabulário ampliado, gosto disso em um texto. As palavras que se encaixam perfeitamente no poema. Eu gostei do jogo de palavras, nem tão simples, mas não tão enfeitado. Acredito que nossa essência muda conforme o tempo passa, isso é bom ou pode ser muito ruim também, cometemos um ato terrível e a nossa essência fica terrível, não creio que seja exatamente desse jeito, mas teu poema tem sentido, é muito bom. Tua escrita é linda, continue assim que vai longe. Teus poemas são um encanto.

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