
Hoje o chão da cidade dos homens estremeceu
Houve um brinde que quebrava o silêncio
Aquele silêncio coberto por dor... Esmoreceu
Mas eles comemoravam o silêncio
Comemoravam o paradigma da dor
Davam brinde às cicatrizes, lutas, derrotas
Davam brinde à espada levantada [pausa]
Brindavam à cabeça que rolava
Pulavam e dançavam
Embebedavam o chão
Festejavam a dor
Alegravam-se com o sacrifício
Porque a vida era curta
Mas o dia era longo
Então festejavam a experiência
Não se alegravam pela dor
Pela ferida, mas pelo aprendizado.
Alegravam-se por aprender a não passar em vales escuros
Agradeceram pelo fogo, não porque se queimaram.
As amizades perdidas, vozes gastadas
Os insultos que pairavam
Fizeram parte de outrora
As rugas eram experiências
E a vida era vivida
O chão dos homens tremeu
A criança arteira faz os maiores ruídos
E compreendeu o silêncio...
Pelos séculos dos séculos
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