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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Cesura do Naipe Spalla

Cesura do Naipe Spalla




Símbolos sobre o chão, a clave o significou
Este sofre no labor, tomou o arco e imprimiu
Na madeira é, de belo refino próprio
Viloso a voluta, a voluta está suada.


Seus pesares ali, fazem o dedo dançar
MiLáRéSol, e não quer palavrear
Promessas a si, nem hesita ao noema
Quando se tranca, e o cuco não responde


Por um instante morreu assentado 
sentiu o que desejava
Realizou para si, vívido, acordado
da abstinência e do vício.


Há folhas por todo, por todo o chão
mais fácil é jogá-las ao chão.
Impossível é parar ao momento, 
desocupar por outro instante suas mãos
E virar a página.


Caminharia errante o violinista por sua vida distante da sinfonia.
Assim como respira e inspira, o ar do violino está no arco de crina valiosa!
Seu Naipe, Spalla, este arduamente ocupa.


A corda arranhou
Sentiu resistir
Contato ao som
Atrito alfenim


Segura próximo ao peito. Arco marcou as mãos.
Promessa vai, de tempo sem fim
Acreditar que é capaz 
De arranhar corda aqui, corda ali...
Quatro delas. Fazê-lo sempre
e Para sempre.


Final.

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