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domingo, 19 de agosto de 2012

Vida?


Eu gostaria de usar as pedras que me apedrejam
De fazer delas escadas, de alcançar lugares
Mas um bom pensamento morre como pensamento.
Não sei como desenvolver isso
Coloco o lápis por sobre o papel e rabisco a face dos ímpios


A cada dia que caçoam de mim, perco a visão da alvorada
A cada dia que levanto os olhos, e atravesso o horizonte penso:
“Meu lugar é na noite eterna; "onde há trevas não há luz.".”.
As palavras de ânimo pensadas são todas trespassadas pelo ódio vão.


Afinal, estou mais sozinho, meus amigos imaginários sumiram.
A minha companhia é fria, não demonstra sentimento;
Arranca de mim lucidez, e me faz voltar no tempo, apenas para que me acuse.
Minha consciência é torpe, ela tem fantasias errôneas. 
Mas ainda sim, eu sei que as pedras se tornarão escadas


Um devaneio tive noite passada, de que teria nova vida
Mas que eu não posso impedir o tempo de me levar até ela
A vida presente seria mesmo derrota, mas que teria uma eternidade pressuposta
Essa me espera, lá não haverá choro, contendas morrerão em justiça e então...

Viverei!



1 comentários:

  1. Viverás! :-)

    Pegue as pedras e não transforme em escadas. Comece sonhando pedras transformadas em caminhos.

    E, se nada der certo, leia Clarice .

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