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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Equinócio: Corvo do Outono


Queria me esconder 
Das tardes de Verão
E sair ao tom Outono
Todo coberto de folhas secas.

Permitir que as folhas caiam!

E por todas as estações
Que faça dessa a sua mais preciosa renovação
Elas não estão somente caindo
Mas se resolveram na ordem da estação
E é das folhas minha total inspiração.

Quando existe um equilíbrio
Não o existe mais
Quando o clima lhe vem a calhar
Ele já se foi, e eu voltei a me esconder
Acabou o Outono, e me cubro de clorofila.

Nova fase abriu passagens
Me levou para fora do Inspirador
Capacitou a mim olhar ao redor
E de voltar ao mesmo retraimento
Mas agora eu, possuidor do Inspirar.

É claro que o bando de corvos deixou as grutas
E então foi cobrir o céu
É claro que este reapareceu no meio da manhã
Para formar sombras no meu ar livre
É claro que o bando ainda existe
E existe para sempre mais
Que deixou sua insanidade
Para sua solidão.

É claro que meu ponto é outro
E que meu Outono é enigmático
Que os corvos continuam andando em bando
Mas que estão sozinhos cobrindo meu sol.

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