Não temo mais o dia da grande tempestade
Pego minha pequena flauta
Toco canções de meus pais
E deixo escorrer o sangue da covardia no chão
Um sangue que costuma corroer a madeira
Mas só faz alguns buracos
Mas que sempre são preenchido por risos de coragem
Eu pego mais uma bebida
Bebo mais uma vez, rio mais uma vez
Dirijo um navio em perigo
E ouso atravessar o mar
Ouso percorrer os oceanos
Em suas tempestades divinas
Corroo o tempo, o universo
Porque o que há em mim não será deixado
Consegue ouvir?
Alces em terra firme...
Estão Pulando em júbilo, porque a terra desabitada
Foi pisada, uma terra nunca encontrada
Depositei a bandeira que guardei em minha alma
Na terra que só eu pisei
Uma bandeira guardando meu nome
Aquela terra, onde guardava a caixa
Qual Pandora ousou abrir
A terra que guardava a esperança
Minha alma espera, e esperará nela
Eternamente, navegando
Finalmente vejo, finalmente enxergo
As possibilidades, que o poeta bêbado ousou dizer:
"Uma alma solitária, uma alma oceânica"
Bonito texto.
ResponderExcluirProfundo e certeiro.
Gostei :D
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