Blogroll

About

Blogger news

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Vento
















Uma dríade anunciava aos berros um Outono
Um Outono, que outrora, era o marco do meu Apocalipse.
Ela vinha no entardecer, a pobre dríade.
Em suas flores e relvas, anunciava o fim.

O vento vinha derrubando as flores, a vida,
O vento nunca tivera tamanha intrepidez
Ou falta de compaixão

Suas marcas se tornaram eternas,
Nem o vento do Inverno fora capaz de leva-las
E o vento, mais uma vez, como aliado da apatia,
fez-me cair no chão, sobre as flores de Outono
Esperando o vento da primavera, que me deixara lá para sempre; 
Esperando que o vento, um dia, venha me levar.

E sem preocupar, terei eu de ver o sol nascer,
a Lua crescer; estando paralisado pelos erros.
Estarei colocando esperanças no vento
Quando o meu espírito foi com ele. 

Não sei se Pandora tinha razão de guardar esperança
Ela aniquila aquilo que parece já destruído
E posso dizer, com propriedade, que com esperança.
O ludíbrio se faz vindouro.




0 comentários:

Postar um comentário