Eu estava olhando o mar, ocupando minha mente com coisas fúteis
E deixei que os oceanos levassem minhas lembranças de valor
Perdi todas, e todas foram perdidas, estavam colidindo com pedras
E rochas marinhas.
Perdi tudo o que em mim havia de valor
E quando vi que deixei meus amores nadando na imensidão vazia
Decidi correr atrás de um passado desconcertante
Mas agora vejo que o oceano leva coisas
Mas o vento é incapaz de trazê-las
Estarão para sempre perdidas, em direção oposta ao meu caminho
E agora estou como as estrelas na imensidão escura
Um brilho no meio do oceano vazio
E olhando para minhas irmãs, decidi fazer novas lembranças
Quais nunca me esqueceria.
A estrada da escuridão, guardava meu nome
Mas decidi redigir meus caminhos
Dar um novo nome para a minha luz
E transcrevendo o meu novo passado
Soltei minha caneta e o relógio que cronometrava minhas ações
Coloquei meus braços sobre uma dríade bela
Dançamos, e bebemos, a dança da vida que nunca esqueceria
Que o mar nunca levaria.
Quase uma Sofia de Melo Breyner
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