Devo admitir:
Por mais que eu sofra
Por mais que doa
Por mais que eu me deprima
O quão pode ser sublime persintir?
O quão é glorioso sentir?
Mesmo que no fundo
Exista algo que me enleia
Que me desarme, me prende e me jogue no fundo
Lá, no fundo, e me abata na lugubridade.
Mas que não me castra da realidade clara.
A criança em mim vai nascer novamente
Na falsa lugubridade que é tudo isso
Eu corro para o fim, eu vou por mim
Eu ignoro o corvo e abro a porta
As janelas e procuro sentido
Na luz que provém de eterna fonte
E que me faz refletir com tamanha grandiosidade
O amplo universo que, paciente, me espera
No negrume e no pesar, eu me liberto
Abro minhas asas e plano, para longe sem direção
Aquelas cortadas pelo sentimento desvairado, negrúmino
Pois é de lá que o sangue veio, e dele manchado
No couro de um grande Jovem Guerreiro
Nos trapos de uma pobre Jovem Criança
Do A ao Em transito
Investigo as teclas, sinto o som o tom profundo
A me entender, a consolar.
À procura da minha nota
Que só minha, e mais amada ela é
Não mais que a mim.
Através das falsas chamas, lembro-me então como é respirar
novamente.
O Aprendiz
Dedicado ao meu irmão naitiuishiano, Vinicius
Dedicado ao meu irmão naitiuishiano, Vinicius
Poema mais phodástico do mundo *-*
ResponderExcluirValeu mesmo maninho