Cada passo meu, é inerente ao desastre
A inércia, a implosão perpétua
Pisado, como asfalto vivente
Todo sinal do semáforo é destrutivo
Não posso parar
Não posso prosseguir
Sou perseguido pela cavalaria
Perdi meu sapato na segundo andar
Estou esperando um cavalheiro
Sinto que não sinto
Sou um fugitivo do vento
De cada rugido, sensação de barulho
Fujo do próprio eco
Fujo por que corro
Corro por paz
Talvez se jazer, gozarei...
Ser ossos no sepulcro caiado
Enojado de nenhuma flor
Carcomido eterno por aquela que já me alimentei
Permeável esquecimento
Almejo enublar meus pensamentos
E em diante, sem instintos, não mais...
*pausa*
Respir...
AR!
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