Eu sou a forma mais volúvel
Preencho todo o abismos
Todos os cantos
O único átomo adaptável
Eletronegatividade incalculável
Me afasto de tudo
Sempre com tendência a perder
Sou forçado a me isolar
Quanto mais me afasto
Me conheço menos
Sou sangue gelatinoso
Bombeio a cidade de Laís
Mas não tem com quem ceiar
Encharco a roupa maltrapilha do ontem de lamentos
E o amanhã torce sobre mim...
meu choro
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