Tenho uma meia dúvida, senhora
Uma meia conspiração a ti
E basta meia página pra contar-lhe
E há só um meio de te falar
E para que não sobeje lágrimas...
Serei ríspido nas palavras:
"Querida...
Sinto, pois, deixar-lhe informações incompletas
Mas sinto que poupar-te do fardo;
Seja, pois, de maior prudência.
Não nego-lhe o fato, que é em demasia meu apreço por ti
Entretanto, sabes que o vento é inusitado
Ele tema em levar o dente-de-leão
E deixar intacto, o cacto
Carcome as mais verdes plantas
E nunca derruba o ímpio
E traiçoeiro assim, ele nos separará
Nos fará em pedaços
E assim, jogados ao vento
Vento traiçoeiro
Não sei se um dia nossos pedaços
Repousarão, pois, sobre chão sólido
Mas por agora, estão separados
E nossas vidas também"
Sei que prometi não ser subjetivo
Mas as lágrimas desenharam os últimos versos
E minha força não pode detê-las.
Não temo mais partir, se não, partir-te
Prometa entender, suportar.
Entretanto, nunca aguarde minha chegada.
YOU FUCKING HUMBLED THE WORLD OF POETRY
ResponderExcluirvc zerou o sepphia
por favor
pfvr
vo embora
fazer um blog de receitas